segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Capitulo 26 - It Was Just A Dream

Foi então que seu coração foi esmagado. (SeuNome) sentiu vontade de bater naquela mulher, mas saiu correndo, chegou a trombar em uma mulher morena que estava parada na porta do escritório. Ela decepcionara Demi, decepcionara Lauren e decepcionara a si mesma.




– Me devolve o papel, eu vou mostrar meu facão para aquela mulher! - exclamou Lauren com a mão estendida.

– Não podemos fazer mais nada… - disse (SeuNome) dando mais uma garfada em seu bacon.

Estavam jantando em um restaurante, Lauren até tentou chamar Selena e Demi, mas (SeuNome) achou melhor adiar o reencontro, precisava de um momento para si antes.

– Vai desistir assim? você é uma péssima perdedora, (SeuSobrenome)!

– Lauren, chega. - pediu cansada. Lauren a olhou decepcionada e depois voltou a comer.

(SeuNome) odiava o fato de sentir tanta responsabilidade e culpa, odiava saber que estava apaixonada, odiava tudo no momento. As duas voltaram para casa naquela noite sem se falar, Lauren recusava-se a trocar palavras com (SeuNome), e a morena sentia-se mal, mas incapaz de fazer qualquer coisa.

O relógio marcava uma da madrugada e o sono de (SeuNome) parecia distante, a morena estava deitada no escuro pensando em Demi e ouvindo o som da chuva na janela quando seu celular tocou. Primeiro pensou em ignorar, caso fosse seu namorado, mas então viu o nome de Demi Lovato no visor e quase pulou da cama.

– Alô?

– Oi, (SeuNome)… - a voz do outro lado parecia tímida.

(SeuNome) achou extremamente fofo.

– Oi… - Silencio.

– Está chovendo. - disse Demi timidamente. (SeuNome) sorriu.

– Me ligou para falar sobre o clima?

Ouviu um riso abafado do outro lado, então Demi falou:

– Estava com saudade da sua voz.

(SeuNome) agradeceu estar sozinha e no escuro, pois sentiu seu rosto queimar.

– Eu também estava da sua… - deixou a voz morrer.

– Sobre hoje a tarde…

– A gente conversa sobre isso depois. - pediu a morena. - Você não precisa se explicar.

– Certo. - a voz de Demi agora parecia decepcionada. (SeuNome) suspirou ouvindo o som da chuva, podia jurar que conseguia ouvir também a respiração de Demi do outro lado do telefone, e isso lhe causou arrepios.

– Só para constar, eu não me arrependo de nada sobre o que disse no hospital. - disse séria.

– E eu não me arrependo de ter ido até a casa de Lauren.

Mais silencio, elas preferiam assim, ouvir a respiração uma da outra era como um bom remédio para dormir.

– É melhor eu desligar… - sugeriu Demi.

– Talvez…

– Até mais…

– Até…

E o celular ficou mudo. (SeuNome) permaneceu com ele no ouvido por alguns minutos, Demi e ela estavam tímidas uma com a outra, e isso era fofo na visão da morena, ela conseguia imaginar o sorriso tímido e o corpo encolhido da outra do outro lado do celular, a forma como Demi levantava os ombros quando estava envergonhada…E foi assim que adormeceu, com a imagem de sua pequena, e um sorriso nos lábios.

***

Quatro dias se passaram sem que Demi e (SeuNome) se vissem, a morena adiava o encontro o máximo que podia, dizendo que estava doente, que Lauren estava emotiva - essa parte ela não deixava Laur saber -, a morena estava preparando o emocional e pensando em algo para deixar Demi feliz, ela queria que tudo fosse perfeito, e demorou quatro dias para isso acontecer.

– Más noticias, a Lovato morreu. - anunciou Lauren entrando no quarto de (SeuNome) as pressas. A morena assustou-se e se desequilibrou quase caindo no chão, sentiu o ar lhe faltar quando viu que Lauren gargalhava a sua frente. - Estou brincando, tem telefone pra você.

A morena fechou a cara e jogou um sapato em Lauren, esse acertou bem na costela da amiga que mostrou o dedo do meio.

– Quem é?

– Por que não desce e descobre? - indagou Lauren abrindo passagem para que a morena saísse do quarto.

(SeuNome) coçou os olhos e desceu aos tropeços a escada, pegou o telefone no sofá e perguntou meio sonolenta:

– Pois não?

– Senhorita (SeuNomeTodo)? - uma voz autoritária soou do outro lado do telefone.

– Sim?

– Aqui é do escritório de Melanie Schineider.


mais um de presente heuheuheuheuheu mentira, postei dois por causa da Steh, agradeçam a ela. u.u
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Capitulo 25 - It Was Just A Dream

Dirigiu rápido pelos ruas de Nova York sob a neve. Deixou que as imagens de Demi patinando e beijando-lhe a invadissem para criar coragem, e questionou sua própria sanidade. Não demorou para encontrar o endereço indicado, era um prédio - um dos maiores da cidade -, luxuoso, os escritórios mais caros estavam ali, e a morena teve certeza disso ao entrar. Os lustres eram maiores que ela mesma, pensou, e a delicadeza da decoração dava um ar fino ao lugar. (SeuNome) se dirigiu a uma recepcionista morena e simpática que sorriu ao vê-la:

– Olá, em que posso ajudá-la?

– Preciso falar com Melanie Schineider. - respondeu (SeuNome) insegura. A recepcionista mediu a morena dos pés a cabeça e disse:

– Os testes já foram encerrados…

– Eu não vim para testes, eu…Eu… - suas mãos começaram a tremer e seu medo falar mais alto. Como Lauren agiria? - Eu sou a sobrinha dela.

(SeuNome) amaldiçoou-se ao dizer isso, sobrinha? Você já mentiu melhor, (SeuSobrenome)! A recepcionista soltou uma risadinha abafada e concordou, pegou o telefone e discou.

– Miss Schineider, - o coração de (SeuNome) parou por um momento. - sua sobrinha está aqui e deseja vê-la.

Ela diria que aqueles cinco segundos em que a recepcionista ficou muda, foram os mais longos de sua vida. Deus, ela poderia ser presa! Já estava analisando uma forma de fugir pelos seguranças quando a recepcionista desligou o telefone e sorriu desconcertada:

– Décimo primeiro andar.

(SeuNome) nem conseguia acreditar, e deve ter feito cara de boba na frente da moça, pois acabara de passar sem a ajuda de Lauren. O alivio foi tão grande, que a morena sorriu confiante para a recepcionista e até deu uma piscadela antes de entrar no elevador.

– Segunda fase, (SeuNome). - disse a si mesma olhando seu reflexo no vidro. - Nivel difícil.

O elevador apitou e abriu. (SeuNome) olhou de um lado para outro analisando o lugar e viu que havia mais uma recepcionista, agora uma velha, ela caminhou até o balcão.

– Vim falar com Melanie Schineider. - a velha nem sequer olhou para o rosto de (SeuNome) e saiu fazendo sinal para que a morena a seguisse.

Elas caminharam até uma porta com um segurança alto e a velha pediu que ele a abrisse. (SeuNome) sentiu a garganta seca, aquilo era loucura, ela ainda podia fugir, era só inventar uma dor de barriga e dizer que voltava outra hora. Aquilo parecia mais missão impossível, onde seu fim seria atrás das grade. Mas então o rosto de Demi lhe veio a mente e ela pode ouvir a voz da pequena: "Aquele é o meu lugar." Essas palavras foram o combustível para (SeuNome) entrar na sala e fechar a porta com cuidado. Ao passar os olhos pela sala, entendeu o porque da risada da recepcionista: a velha que escrevia algo atrás de uma mesa era negra, e (SeuNome) era totalmente branca, morena e de olhos claros.

Sentiu-se uma idiota.

Melanie levantou os olhos por trás do óculos e analisou (SeuNome):

– Você não se parece com nenhuma das minhas sobrinhas. - disse ríspida voltando a escrever. (SeuNome) engoliu em seco e estacou no meio do escritório.

– E não sou. - respondeu mantendo a voz firme. - Mas eu precisava falar com a senhora, meu nome é (SeuNomeTodo).

Silencio.

Melanie parou de escrever e olhou para (SeuNome).

– Me dê um bom motivo para não chamar a policia, senhorita (SeuSobrenome).

É agora (SeuNome), desembucha, anda! O sonho de Demi depende de você, seja apenas sincera, não deixe sua estrela morrer sem antes brilhar.

– É sobre Demi Lovato. - sua voz tremeu. Ela se aproximou da mesa onde a velha estava sentada, Melanie não disse nada, então (SeuNome) continuou: - Ela está…Doente. Demi tem apenas alguns meses de vida, e eu não posso deixar que ela vá embora sem antes realizar seu sonho de cantar na Broadway…

Melanie abaixou a cabeça e tirou os óculos. Pareceu realmente triste com o fato da doença de Demi, mas então falou:

– Eu sinto muito pela sua amiga, mas minha mãos estão atadas.

O que? Não. Ela mal quis saber o resto da história, como ela podia fazer isso? Era o sonho de Demi, (SeuNome) não queria aceitar ser derrotada, e isso lhe deu mais coragem.

– Eu insisto. Eu sei que a senhora pode conseguir uma apresentação para Demi em algum evento… Apenas uma música! - pediu. - Pode ser no intervalo de alguma apresentação, por favor.

Seu pedido saiu desesperado, e ela estava. A sensação de não conseguir o esperado a deixava angustiada.

– Não seja imatura, sabe quantas pessoas dariam a vida para se apresentar naquele palco?

– Eu sei, eu sei, estou pedindo que abra apenas uma exceção…

– Uma exceção? Por que eu abriria uma exceção para Lovato? - perguntou Melanie incisiva, e ao mesmo tempo despreocupada, enquanto tirava os óculos e cruzava as mãos em cima da mesa. - Há centenas de pessoas doentes, inválidas e morrendo que tem o mesmo sonho!

– Isso não é justo! - exclamou (SeuNome) furiosa sentindo as lágrimas virem a tona.

– Estamos falando sobre a vida real, senhorita, e ela não é justa. - replicou Melanie.

(SeuNome) ficou parada no meio da sala, estava afobada e furiosa. Deixou que as lágrimas escorressem, estava vencida. Melanie recolocou seus óculos e voltou a escrever, em sinal de que aquela conversa estava acabada. (SeuNome) até fez menção de se virar, mas algo em seu interior a impediu de dar qualquer passo a mais, e o ódio de repente foi maior que sua sobriedade.

– A senhora já recebeu um não? - indagou com a voz carregada, voltando ao mesmo lugar de poucos segundos. Melanie levantou os olhos mais uma vez e ficou em silêncio. - Já sentiu todos os seus sonhos, esperanças e desejos serem jogados fora por uma pessoa? Eu tenho certeza que em vários momentos de sua vida, o não lhe foi dito. Dói, não é? - perguntou sem esperar resposta. - Dói ser rejeitado, e eu sei que pessoas como a senhora querem que os alunos aprendam que o não é uma forma de se aprender a não cometer os mesmos erros, mas para Demi é diferente! A senhora me perguntou por que ela seria uma exceção, e a resposta é porque eu a amo. E eu sempre vou fazer dela uma exceção. Então sim, eu menti minha identidade e estou prestes a ser presa, mas não vou desistir até ver ela feliz! É o que a senhora devia fazer também! Dar as pessoas um pouco de esperança ao invés de simplesmente dizer-lhes não. Desculpe-me, mas não são todos que tem forças para continuar após ser negado, e eu não quero lhe ensinar a fazer seu trabalho, mas um pouco de esperança é o que falta nesse mundo. - (SeuNome) praticamente cuspia as palavras, e Melanie permanecia imóvel. - Demi é uma estrela, e não importa o que a senhora diga, estrelas não morrem facilmente! Já ouviu ela cantar? É por isso que está em NYADA, ela tem a voz mais linda que eu já ouvi, e seria uma honra não para Demi, mas para o público ouvi-la cantar. Aquele palco é a vida de Demi, e a senhora está tirando a oportunidade dela sentir-se viva por uma última vez, por uma única noite.

Melanie manteve sua expressão vazia, enquanto (SeuNome) havia deixado todas as suas emoções florescerem.

– A senhorita sabe onde é a saída.


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domingo, 10 de novembro de 2013

Capitulo 24 - It Was Just A Dream

“Dias tornaram-se semanas, semanas tornaram-se meses, e então em um dia nada especial, eu fui até minha máquina de escrever, me sentei e escrevi nossa história. Uma história sobre uma época, uma história sobre um lugar, uma história sobre as pessoas. Mas acima de todas as coisas uma história sobre amor. Um amor que viverá para sempre.”(Moulin Rouge)

Sabe quando dizem que o primeiro beijo pode revelar tudo? Que seu corpo passa a enviar sinais de embriaguez e suas pernas simplesmente estremecem? (SeuNome) sentia-se assim agora, deitada aos pés da cama. Sentia por dentro um misto de felicidade, uma felicidade que queria explodir, cantar, dançar, sorrir sozinha…E medo. Sim, (SeuNome) tinha medo, seus relacionamentos não traziam nada de bom, ela não conhecia outro tipo de felicidade a não ser a dos outros, ou dos casais de TV.

E agora, dois anos depois, ela estava novamente apaixonada. De uma forma diferente, diria ela, pois pela primeira vez não era uma paixão proposital, que ela tenha procurado. Demi era para ser seu serviço social, uma forma de pagar tudo de ruim que fizera no passado, e até mesmo uma forma de se redimir com a pequena. Mas como nem tudo nessa vida sai como planejado, o tiro saiu pela culatra, e ali estava ela, com o gosto dos lábios de Demi Lovato nos seus, e um sentimento inexplicável dentro do peito. Havia também as perguntas…

Demi ouvira seu pedido desesperado no hospital?

O sentimento era…Recíproco?

Esse pensamento causou um arrepio na morena, não conseguia imaginar uma Demi homossexual. Na verdade, nem ela mesma sabia se definir no momento. E tinha Joe, a pequena o amava, certo? Isso deveria apenas ser confusão da cabeça dela, algo do tipo…Carência, isso! Demi estava carente, e (SeuNome) era a pessoa mais próxima que ela tinha no momento.

– Hey, Cássia Eller, será que podemos conversar? - a voz irônica de Lauren soou na porta, e (SeuNome) não se deu ao trabalho de responder, ela sabia que era sim ou sim.

Lauren fechou a porta atrás de si e caminhou até a cama com os olhos pregados em (SeuNome).

– Vai passar o dia todo na cama só porque descobriu que é do babado? - perguntou sentando-se na cabeceira da cama e cruzando as pernas.

(SeuNome) ergueu o corpo ficando de frente para Lauren e fez careta:

– Não use o termo babado, e eu já disse que não sou gay.

Lauren olhou para os lados repetidas vezes e franziu o cenho:

– Tá legal, agora estou confusa, eu jurava que a Demetria era mulher.

Um travesseiro voou até Lauren que o espalmou a tempo, ela sorriu generosa, mostrando que entendia o que a amiga estava passando, pois por trás das piadinhas e xingamentos, Lauren sabia até antes mesmo de (SeuNome) sobre seu amor por Demi, sempre desconfiava disso desde o ensino médio, onde a meta da morena era chamar a atenção da pequena com maldades.

– Você sabe que eu sei o que está passando, não é? - perguntou Lauren com cautela.

– Eu sei, Laur, só está sendo difícil aceitar uma paixão de algumas semanas e…

– Algumas semanas? - Lauren elevou a voz sem intenção, (SeuNome) assustou-se e ela pigarreou antes de continuar. - Você gosta dela desde o ensino médio, (SeuApelido).

(SeuNome) ergueu uma sobrancelha novamente, algo em seu peito inflou e ela foi obrigada a abaixar a cabeça, concordando com Lauren. Agora ela sabia, seus sentimentos eram mascarados com ódio e uma necessidade incontrolável de chamar a atenção de Demi na escola, era esse então, o motivo das noites mal dormidas sonhando com Joe e Demi abraçados, a natureza de seu sofrimento e ciumes nunca fora Joe, como todos a sua volta e até ela mesma pensava, mas sim Demi.

– Não sei o que fazer. - disse a morena inconsolável, abraçando o corpo de Lauren que afagou seus cabelos.

– Você gosta dela?

(SeuNome) concordou com a cabeça.

– Então eu sugiro que você seja rápida e viva o máximo com Demi, eu não preciso lembrar que faltam alguns meses…

A verdade atingiu (SeuNome) em cheio. Ela perderia Demi de uma forma ou de outra, a vida levaria a alma de sua pequena e isso ela não podia mudar. A morena soltou-se de Lauren e a encarou com os olhos arregalados.

– Vem, vamos terminar o que começamos. - e dito isso, Lauren levantou da cama e abriu a gaveta da escrivaninha de (SeuNome) tirando o diário de Demi de dentro.

As duas ficaram em silêncio olhando para o diário como se fosse um livro de magias ou a bíblia. Lauren o abriu e (SeuNome) se encolheu receosa, ela deveria continuar? Sim, era o certo a fazer, deixar as coisas acontecerem, não deixar que um pequeno detalhe interferisse em seu plano. Lauren passou alguns minutos folheando o diário com certo interesse, o que deixava (SeuNome) mais impaciente e infantil.

– O que está escrito? - perguntava de cinco em cinco segundos. Da ultima vez, Lauren ergueu os olhos furiosa e exclamou:

– Eu vou enfiar esse diário na sua boca se não calar a boca!

(SeuNome) continuou balançando o corpo freneticamente para frente e para trás como uma louca, não estava bem, ainda tinha o cheiro de Demi nela e se fechasse os olhos, poderia sentir o corpo quente junto ao seu…

Abriu os olhos e se deparou com Lauren a encarando com expressão de nojo.

– Estranha. - murmurou, rindo em seguida. (SeuNome) sentiu-se corar e riu junto da amiga. - Eu encontrei algo que possa servir, ouça: - pigarreou - Broadway! O lugar onde o show nunca pode parar, o palco em que os maiores sonhos são realizados. A maioria das pessoas dizem que os meus desejos são inalcançáveis, e que Broadway está acima do que pode se chamar de sonho. Eles estão enganados. Aquele é o meu lugar. Joe também não acredita. Nem mesmo meus pais, por mais que eles demonstrem o contrário. Mas eu sei que um dia, meu maior sonho será realizado, e eu irei subir naquele palco. Eu sei, que um dia, irei me sentir viva diante de pessoas me aplaudindo.

Lauren abaixou o diário com uma expressão vazia no rosto, e sim, seus olhos estavam marejados. Nem em outra vida ela sonharia que Demi Lovato poderia ser tão tocante, a
ponte de fazê-la se comover com sua vida. E (SeuNome)? A morena chorava silenciosamente, sentindo o peso do mundo sob suas costas.

– Esse é o maior sonho dela. - disse (SeuNome) mais para ela mesma do que para Lauren. - E eu não posso fazer nada.

Lauren levantou os olhos determinada, e no segundo seguinte, saiu do quarto. (SeuNome) a seguiu aos tropeços até a sala e antes mesmo que pudesse perguntar algo, a latina já estava ao telefone:

– Você tem certeza, Jane? - perguntava ameaçadoramente. - E onde posso encontrá-la? - pegou um pedaço de papel na mesa de centro e escreveu algo. - Não interessa! Tchau.

(SeuNome) se aproximou e pegou um papel com um endereço e um nome anotado:

Melanie Schineider.

– Isso, - disse Lauren apontando para o papel. - é o sonho de Demi. Você tem duas opções: Amassar esse sonho e jogar na lata de lixo da cozinha, ou atravessar aquela porta e ir atrás dele por Demi.

Houve um momento de tensão onde a respiração pesada de Lauren podia-se ser ouvida. (SeuNome) estava surpreendida, não imaginava que Lauren pudesse fazer isso por alguém que não fosse Camila. E estava confusa. Olhava o papel como se fosse um coração prestes a fazer o transplante, não seria fácil, seria quase idiotice ir atrás de algo assim, Demi ainda era estudante em NYADA, ela sabia que não haveriam chances.

Mas o que é o amor, sem as suas loucuras?

E foi assim que a morena subiu para o quarto e se arrumou as pressas, Lauren jogou a chave do carro para ela quando passava pela sala e gritou:

– Vai lá, Romeu!


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